Seguidores

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O SAPO

imagem do google



O sapo cururu
Lá do sertão da Bahia,
Não é nada jururu,
Ele canta e assobia.

A meninada na roda do papo,
Em certa noite de luar,
De repente vem o sapo,
E se põe a espiar.

Pula daqui, pula de lá,
O bicho salta para valer.
O garoto vem a perguntar:
Ele “tá” com fome, quer comer?


Não, ele só quer participar,
Desta nossa brincadeira,
Apressa o gordo a falar:
Vou jogá-lo na cachoeira.

O menor fica a choramingar:
Não faça isto com o sapinho,
Ele só quer se esquentar
Deste seco friozinho.


E meio a tanto barulho,
Da gurizada a gritar,
O sapo correu para o entulho,
E de lá ficou a coaxar.




(situação vivida na infância) 

15 comentários:

Alfa & Ômega disse...

Sua situação vivida na infância,foi também a minha. Os sapos sumiram! Minha infância sumiu! Onde estão? Quando me mudei para essa minha casa,há 27 anos, os sapos entravam pelo jardim. Nunca mais eu vi um sapo. Obrigada pela linda poesia e se eu desse aula ainda certamente eu a usaria. Obrigada pelo elogio às minhas moldurinhas repaginadas! Grande abraço!

chica disse...

Que coisa linda,Tunin e como é legal ter o que recordar da infância,né? As crianças de hoje, muitas nem viram um sapo...
Adorei e vou levar pro blog. Estará dia 10 lá,tá? abração,chica

Hana disse...

Uma graça de poema, amei!!!
Quanta alegrai encontro aqui, isso faz bem para minha alma!
Com carinho
Hana

Vera Lúcia disse...

Olá Tunin,

Você transformou uma experiência em versos muito interessantes.
Adorei!

Abraço.

Andy Santana disse...

Adorei conhecer o blog,
beijos

Anônimo disse...

meu querido amigo Tunin, que bom que o sapinho se safou...rsrs... e que doce recordação da infância traduzida nessa poesia tão fofa...

estava com muitas saudades, obrigada pelo seu carinho, suas palavras sempre me emocionam, viu!

um beijo no seu coração, fica com Deus.

Su.

Suzane Weck disse...

Ola meu amigo, adorei este poema sobre o sapinho cururu.É muito fofo ,próprio para trazer-nos alegria neste inicio de ano.Grande abraço.

sorrisos e palavras disse...

Lindo e veridico texto Tunin, aplausos!

Kippy Marrie disse...

Olá amigo Tunin...
FELIZ ANO NOVO... Td de melhor neste ano e sempre pra voce e toda sua família.
Estou brincando em meu bloguinho de "RIR E FAZER RIR", para começar um ano novo cheio de ALEGRIA e muita RISADA.
É só ir lá contar pra gente alguma história engraçada que aconteceu com vc ou com alguém que voce conhece ou uma piada ou qualquer coisa engraçada. Vai ser legal.

Estamos esperando sua história.
VAMOS RIR E FAZER RIR.
Nada melhor do que começar um novo ano cheio de ALEGRIA e coisas engraçadas.
Mamis vai contar várias de mim...
Ai..ai...ai... Cada mico que já paguei... Rsrsrs. Faz parte.

Te espero.
Fica com o Papai do Céu.
Aus 1000 com carinho da amiguinha...

KIPPY

VIVA 2012! ALEGRIA.. PAZ e AMOR!

Severa Cabral(escritora) disse...

Oi! Amigo querido...
Foi tão bom vim aqui...delícia de poema quando se fala de infância .tenho minhas travessuras na memoria que fazia com os sapos ,kkkkkkkkkkkkkkk,nem vou te contar,kkkkkkkkkkk
Meu querido deixo meu melhor abraço prá ti neste inicio de ano que está só começando!

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...

Grande Tunin!!!! Que criativo, meu amigo!!!
Recordar coisas boas é ser feliz duas vezes!!!
Beijinhos meus!

Joana disse...

Sabe, aqui em casa sempre aparecem sapos , principalmente quando chove. Tem um sapo enorme, acho que é sapo boi, que está querendo virar bichinho de estimação...rs . Só que todo mundo tem medo dele, coitado!
Gostei do poema!
Abraços! Fique com Deus!
Joana

soninha disse...

O sapinho coaxava
Com medo da gurizada
Do cantinho ele escutava
A sua tola risada
Rezando ao Nosso Senhor
Rogava, por seu Amor
_ Sua vida fosse amparada!

beijinhos de luz...

Nina disse...

Oi Tunin...
Que história linda vivida na sua infancia...Adorei!
nyan nyan
Nina

Elisa T. Campos disse...

Tunin

Acho que o sapo sempre foi um personagem vivido na nossa infância.
Onde morava via sapos todos os dias.
E os seus lindos versos me trouxe a lembrança do que ele exercia em mim
um misto de fascínio e medo.
Abraço