De retalhos se fazia,
Embornal de toda cor.
Farinha, arroz, feijão,
conduzia,
E tudo o mais que for.
Até na escola era
companhia,
Levava livros, lápis,
caderno.
Usado também na montaria,
Simples utensílio, quase
moderno!
Nas caçadas em noite de
luar,
Éra companheiro do caçador,
Munição, lanche nele a acomodar,
Para suprimento do
guardador.
Crianças brincavam de
caçadinhas,
Com o bodoque, em punho, a
mirar,
O embornal cheio de
pedrinhas,
Para não faltarem na hora
de atirar.
Em casa tinha um embornal,
No prego ficava pendurado.
Feito com cuidado
artesanal,
Na memória, hoje, guardado.
Tunin.
Li um texto do Toninhobiraque mencionava o embornal. Lembrei-me do que ficava pendurado no prego no
quartinho da bagunça de minha casa;resolvi rememorar.
CHEGOU EDUARDO MARIA NUNES:
Quando ia montado no burrico!
de manhã a caminho da fazenda
Com os pés, um em cada estribo
Levava no embornal a merenda.
Isso era noutros tempos,
hoje há novas modernices
são os empecilhos nojentos
que nos causam as chatices.
Os ricos viviam a gozar,
os pobres viviam da esmola
como eu tinham que trabalhar
Nem descalços iam para a escola.
Havia tanta miséria aqui,
neste país, que é Portugal
como muita gente também sofri
mas ainda não terminou o temporal!
Amigo Tunin gostei,
do que escrevestes está certo
nunca menti, nem mentirei
fazem do povo badameco!
Tenhas amigo Tunin,
um bom fim de semana, um abraço.
Eduardo.
CHEGOU EDUARDO MARIA NUNES:
Quando ia montado no burrico!
de manhã a caminho da fazenda
Com os pés, um em cada estribo
Levava no embornal a merenda.
Isso era noutros tempos,
hoje há novas modernices
são os empecilhos nojentos
que nos causam as chatices.
Os ricos viviam a gozar,
os pobres viviam da esmola
como eu tinham que trabalhar
Nem descalços iam para a escola.
Havia tanta miséria aqui,
neste país, que é Portugal
como muita gente também sofri
mas ainda não terminou o temporal!
Amigo Tunin gostei,
do que escrevestes está certo
nunca menti, nem mentirei
fazem do povo badameco!
Tenhas amigo Tunin,
um bom fim de semana, um abraço.
Eduardo.
15 comentários:
Tunim , mas que maravilha ! Vc retratou muito bem versos " a utilidade " dessa peça tão comum em tempos outros.
À medida que fui lendo fui retornando aos meus tempos de infância. Lembrei-me das crs na escola com seus "embornals" , as caçadas de passarinho com o embornal a tiracolo e etc... Ainda vejo embornal na igreja com aqueles que fazem visitas missionárias . Uma tentativa de se reportar à época antiga dos tempos de Jesus.
Que lindo,Tunin! Foste lá atrás nas lembranças,inspirado pelo Toninho! Ficou linda e serve de exemplo às crianças de hoje que talvez nunca viram! Gostei muito! abração,lindo fds! chica
Quando ia montado no burrico!
de manhã a caminho da fazenda
Com os pés, um em cada estribo
Levava no embornal a merenda.
Isso era noutros tempos,
hoje há novas modernices
são os empecilhos nojentos
que nos causam as chatices.
Os ricos viviam a gozar,
os pobres viviam da esmola
como eu tinham que trabalhar
Nem descalços iam para a escola.
Havia tanta miséria aqui,
neste país, que é Portugal
como muita gente também sofri
mas ainda não terminou o temporal!
Amigo Tunin gostei,
do que escrevestes está certo
nunca menti, nem mentirei
fazem do povo badameco!
Tenhas amigo Tunin,
um bom fim de semana, um abraço.
Eduardo.
Na fazenda chamavam isso de piquá rsrs. Realmente, pau para toda obra.
Beijo, Tunin!
Ah! Como utilizei o "Embornal"... E, detalhe: não havia poluição das sacolas plásticas em nossos rios...
Bela poesia de bons tempos...
Abraços.
Que legal Tunin! Quanta utilidade tem o embornal.
Um grande abraço!
Pedrinho
Aqui designa-se por bornal. É um saco que se leva ao tiracolo para levar as tais provisôes, como referes no teu maravilhoso e inspirado poema, amigo Tunin.
O meu abraço,
Jorge
Oi Tunin,
Eu nunca usei embornal, mas tinha muitas crianças que iam às escolas com esses embornais e descalços ninguém ligava, parecia que éramos todos irmãos.
Havia a sopa para os pobres e eu pedia a minha mãe que queria a sopa da escola. Então resolveram fazer mais e cobravam 50 centavos, eu chegava a tomar quatros pratos quando a sopa era de fubá.
Êta tempinho bom que não olvido jamais.
Ficou a contento e verídica a sua poesia
Linda e saudosa.
Beijos
Lua Singular
Oi Tunin! Lembrança boa de recordar,não? Não conhecia o embornal. Bjs e bom domingo!
Que maravilha trazer o embornal em versos para os nossos dias.
Cadinho RoCo
Oi tunin
Passando para lhe desejar um bom dia.
Beijos No coração
Lua Singular
Ficaram perfeitos os seus versos sobre o embornal, Tunin
Deixo aqui um grande abraço para tí, com votos de uma semana feliz
Verena e Bichinhos
Olá Tunin,
Ou seja, utensílio de mil e uma utilidades-rs. Lembro-me de muita gente usando quando eu era criança.
Ficou muito bacana seus versos recordando essa relíquia de peça.
Abraço.
Poxa amigo fiquei emocionado em saber que lhe inspirei nesta saudade bonita de um tempo feliz.
Eu tenho sempre usado esta palavra pois creio que minhas saudades carrego num embornal de brim caqui feito com as pernas de uma calça velha que usei no tempo de SENAI,kkk
Muito bonito isto e o Eduardo como sempre brilhando.
Grato sempre amigo.
Meu terno abraço de paz e luz.
Aprendi algo novo hoje. Não conhecia esse termo.
Bjs!
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