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quinta-feira, 12 de março de 2015

PÁSSARO SOLITÁRIO

By Tunin.




Andando pela estrada, vou.
Final de verão, quase outono.
O silêncio grita onde estou,
De relance a relva espiono.


Sobre a haste do seco mato.
Vejo um serzinho solitário.
Parado, pensando a vida em seu recato?!
Nada! É o papa-capim enfeitando o cenário.


Aproximei-me devagarzinho.
Não poderia perder a oportunidade.
Em fotografar aquele animalzinho,
Para matar a minha curiosidade.



Ele bem comportado,
Permitiu-me a façanha,
Fiquei um pouco desconfiado,
De sua cordialidade tamanha.


O galho seco pendeu,
Como se fosse uma gangorra fugaz,
E o bichinho se prendeu,
Numa agilidade perspicaz.


Ele lá no galho ficou,
Dei curso ao meu caminho,
Saudade em mim deixou,
Aquele menino passarinho.













2 comentários:

chica disse...

Tunin, que coisa linda. Adorei a poesia, o fato e a fotografia! Muito legal e bem inspirado! parabéns! abração,chica

Edum@nes disse...

O Pássaro Solitário!
deu origem a um poema
tocou com as asas no campanário
no chão deixou cair uma pela?

Você vai andando pela estrada
o pássaro solitário junto às nuvens voando
fui beber água à Fonte Sagrada
com saudade está recordando.

Atravessou a floresta,
sentiu o vento soprando
sentado numa pedra
estece des cansando!

Voltou pela vereda,
cantando, a casa regressou
tinha paisagem na valeta
feliz para ela olhou!

Boa noite amigo Tunim,
é lindo o seu poema
vida bela não tenha fim
viver vale sempre a pena!

Um abraço.