Andando pela estrada, vou.
Final de verão, quase outono.
O silêncio grita onde estou,
De relance a relva espiono.
Sobre a haste do seco mato.
Vejo um serzinho solitário.
Parado, pensando a vida em seu recato?!
Nada! É o papa-capim enfeitando o cenário.
Aproximei-me devagarzinho.
Não poderia perder a oportunidade.
Em fotografar aquele animalzinho,
Para matar a minha curiosidade.
Ele bem comportado,
Permitiu-me a façanha,
Fiquei um pouco desconfiado,
De sua cordialidade tamanha.
O galho seco pendeu,
Como se fosse uma gangorra fugaz,
E o bichinho se prendeu,
Numa agilidade perspicaz.
Ele lá no galho ficou,
Dei curso ao meu caminho,
Saudade em mim deixou,
Aquele menino passarinho.
2 comentários:
Tunin, que coisa linda. Adorei a poesia, o fato e a fotografia! Muito legal e bem inspirado! parabéns! abração,chica
O Pássaro Solitário!
deu origem a um poema
tocou com as asas no campanário
no chão deixou cair uma pela?
Você vai andando pela estrada
o pássaro solitário junto às nuvens voando
fui beber água à Fonte Sagrada
com saudade está recordando.
Atravessou a floresta,
sentiu o vento soprando
sentado numa pedra
estece des cansando!
Voltou pela vereda,
cantando, a casa regressou
tinha paisagem na valeta
feliz para ela olhou!
Boa noite amigo Tunim,
é lindo o seu poema
vida bela não tenha fim
viver vale sempre a pena!
Um abraço.
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