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sábado, 29 de outubro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PÁSSARO CANTADOR

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Naquele pé de goiabeira,
Pousava certo canário,
Que cantava a tarde inteira,
Abrilhantando o cenário.

A bela moça na janela,
Apreciava aquele cantar,
Absorta ao som que a atrela,
Dava asas ao pensar.

Um amor muito distante,
Que há muito a deixara,
Porém aquele som constante,
Muito, ao seu coração, falara.


Que tom mavioso,
Daquele pássaro cantador.
Suave e poderoso,
Que torna alegre o sofredor.

domingo, 23 de outubro de 2011

A CACHOEIRA

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Olho para o alto,
Denso líquido cai em véu,
De águas cristalinas, o salto,
Que precipita lá do céu.

Dela ouço muitas vozes,
Vozes de águas caindo,
Que sussurram muito velozes,
Como se estivessem sorrindo.

Vejo aquela nuvem branca,
Que desce formando cortina,
Sempre contínua; não estanca,
Aos meus olhos, fascina.


Convido-me a cair nela,
Para deliciar o seu dulçor,
Algo que a mim, me anela,
Tirando de mim, o amargor.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PARCERIA


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A relação tem mudado,
No meio familiar.
O novo homem casado,
Do lar, passa a cuidar.

A mulher, por sua vez,
Vai para a empresa trabalhar.
O marido, em casa, no afazer,
Faz de tudo, para compartilhar.

Ele trata do filhote,
Ela a casa provê.
Não há nisso deboche,
Só carinho com prazer.


Esta é uma sadia parceria,
Celebrada pelos dois,
Cuja atitude já carecia,
Há muito ser feito, pois.

É o tempo da modernidade,
Onde tudo é convergente.
O macho não perde a virilidade,
Ele mudou a sua mente.

sábado, 15 de outubro de 2011

A BOIADA

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Num tempo não tão distante, a boiada andava quilômetros e quilômetros guiada pelos boiadeiros, distribuídos de forma estratégica pelas laterais, retaguarda e na frente do rebanho para que o animal não se desviasse do caminho.
À frente da boiada vinha um peão montado num cavalo cuja cabeça do animal exibia uma boneca enfeitada, abrindo alas para o rebanho passar. Era o máximo para a gurizada. As crianças ficavam extasiadas ao ver naquele animal um sino que tilintava a todo instante produzindo um som agudo.
Os vaqueiros, por outro lado, tocavam seus berrantes cujo som poderia ser ouvido a uma distância de 3km e se assemelhava a um extenso pluuummmm, no entremeio gritavam: Auê-uê-uê-ê boi e a boiada seguia caminho.
Dia de boiada, como era chamado nas cidades por onde ela passava, era como se fosse festa. Todos se preparavam para vê-la surgir ao ouvir o som do berrante.
As donzelas do lugar corriam para a janela, não para apreciarem a boiada, mas para ver os boiadeiros que trajados, a caráter, faziam seus corações palpitarem.
Passava a boiada, passavam os vaqueiros e a moça sonhadora ficava a sonhar.
A meninada curiosa, em pé,  na calçada e ramos de mato jogava no gado para vê-lo assustar. Era uma festa que enchia de graça o olhar inocente da criançada deslumbrada com aquele mar de boi que seguia para a malhada.
Quando o último boi passava com os vaqueiros gritando Auê-uê-uê-ê boi,
Auê-uê-uê-ê boi...  A garotada corria atrás como se quisesse dizer: não, não vai embora, fica mais um pouco para nos agradar. E lá se ia a boiada! O consolo era esperar a semana seguinte para que tudo se repetisse e a alegria da aventura viesse tanto aos corações da meninada como das donzelas sonhadoras.
      Bons tempos em que o boi da cara preta não metia medo ao menino, mas divertia-o com o som de suas pisadas como na cadência de um samba!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

RESPEITO À CRIANÇA

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O dia da criança,
É hoje e todo dia,
Com fé e esperança,
Paz e alegria.

Respeito e dedicação,
Leis eficientes,
Para darem proteção,
Aos nossos inocentes.

Ao pedófilo, cadeia
Pelo insensato coração,
Para que essa coisa refreia?
Haja dura detenção.

Que o trabalho infantil!
Seja daqui erradicado.
E o direito civil,
Deveras aplicado!

Ver criança sorridente,
Sua infância aproveitar.
Estudar, brincar, bem contente,
Sem ser preciso trabalhar.

Um país que quer crescer,
A educação deve imperar.
Na criança desenvolver,
O prazer pelo o estudar.

Para isto deve o governo,
Políticas públicas implementar.
A família conduzir a um bom termo,
Vida sadia proporcionar