Bem ali no Cachoeira,
Ponto de passagem do tropeiro.
Surgiu o arraial de Tabocas à beira,
Daquele rio caudaloso e peixeiro.
Esta menina cresceste formosa.
Com braços abertos ao rio,
Como autêntica morena dengosa,
És princesa em brio.
Tens cor variada na pele,
Beijas a todos com singular sabor.
Não há quem a ela se rebele,
És a beldade, mimosa, a flor.
Itabuna, filho teu por adoção.
Em ti, tive parte no processo.
Olho-te como o azul da visão,
E enxergo, o teu franco progresso.
Na Olinto Leone, a praça.
Todo dia olhava para ela.
Lá estavam a beleza e a graça;
Só faltava a antiga capela.
Hoje cento e dois anos fizeste,
Ainda é uma pequena criança,
Que sempre festa nos trouxeste,
Com a firmeza de tua pujança.
Obrigado querida Itabuna,
Por um dia me acolher.
Tu és a forte coluna.
Que nos ensina a aprender.
AVISO: A partir desta data só
visitarei e postarei as terças-feiras, face às muitas tarefas que se acumulam.
Sempre que puder virei mais vezes.
Abraços a todos os meus queridos amigos
seguidores.