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quarta-feira, 30 de maio de 2012

JUNTOS NUM SÓ RITMO



Todos prá frente iremos
Misturar cultura tal qual algoritmo,
O slogan da copa cantaremos,
Juntos num só ritmo.

Mostraremos ao mundo,
Qual é o ritmo Brasil,
Olhar firme e jogar fundo,
No embalo da terra varonil.

Nossa terra não tem só futebol,
Tem povo ordeiro, forte, lutador,
Céu nublado ou azul com sol,
Onde todos sonham o amor.

Tem música boa solta no ar.
Inteligências em todos os setores,
Gente bonita para admirar,
Mista culinária com diversos sabores.

Entre o sul  e  o norte,
Há diferença sem igual,
Porém todos unidos pela sorte,
Em viver neste país tropical.

Há o amazonas e o São Francisco,
Da Mata Atlântica pouco resta.
Há museus e obeliscos,
Para serem mostrados nessa festa.

Tem poeta, escritor e sonhador,
Por uma nação mais justa.
O carnaval, São João e o fervor,
Amenizam ação que assusta.

O Brasil tem de tudo.
É só parar para ver.
Tem o salvo-conduto,
Para quem quiser ter.

Tem favela, tem riqueza.
Menino abandonado tem.
Tem a extrema pobreza
Dos desprovidos de vintém.

  
Cenários vários para mostrar,
Nessa festa sensacional.
Para isso vamos maquiar,
A paisagem habitual.

Meu Brasil brasileiro,
Onde há muitos sem nome.
Tu és grande celeiro,
Filhos teus passam fome.

Muitos dos ritmos Brasil,
O mundo não vai conhecer,
O que tem de hostil,
Não podemos esquecer.






segunda-feira, 28 de maio de 2012

UM DOMINGO CLÁSSICO-POPULAR.




Momentos de rara beleza,
Ontem eu vi na televisão.
André Rieu com sua nobreza,
Demonstrou sua aptidão.

Com sua batuta regia a orquestra,
Com maestria, valor e calor.
Bailarinos voam ao som desta,
Num bailar belo encantador.

Trouxe a Mamãe eu quero,
 O Tico-tico no fubá relembrou,
Na boa música brasileira, o esmero,
A nossa bandeira tremulou.


A Aquarela do Brasil,
Ele não esqueceu.
O branco-verde-amarelo- azul-anil;
Ao nosso sangue aqueceu.

Misturou clássico com popular,
Assim agradou a gregos e troianos.
Fez o Domingão do Faustão estourar,
Com seus ritmos e sons soberanos.

Até o Ai se eu te pego;
Apareceu em seu musical.
O povo vibrou, eu não nego.
Em seu violino, ficou fenomenal.

E assim foi o domingo,
Na arte desse grande mestre,
No compasso do seu gingo,
Um lindo espetáculo terrestre!

sábado, 26 de maio de 2012

HOJE É SÁBADO




Hoje é sábado.
Tem lugar o casamento,
O amor abnegado,
A alegria do momento.

Igreja ornamentada,
Cheira a flor, o perfume.
Rua movimentada,
É sábado, é costume!

Tem dama e o cachorrinho,
Criança brincando de brincar,
Papai olhando de mansinho,
É sábado, ela quer vadiar.
  
Tem moça na janela,
Paquerando o gajão,
Esquece da panela,
E queima o feijão.

Comer caranguejo e camarão,
Com amigos aqui na praia,
Deixar livre o coração,
E não servir de tocaia.

Apreciar o azul-celeste
Deste céu límpido brilhante,
Cujo raio do sol reveste,
A nossa pele corante.

Tem eu e meu amor,
Beijando a sinceridade,
Apreciando o alvor,
Sábado é felicidade!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A NOITE

  

A noite cantou:
Não tem luar.
O vaga-lume gostou,
E começou a piscar.

A moça escutou,
E foi sambar.
Na penumbra ficou,
Em seu balançar.

Balançou, balançou
Sem querer terminar,
Mas a folia findou,
Ao vaga-lume voltar.

Por que vaga-lume,
Tu vieste lançar,
Na moça, o lume
Do teu luminar?


Para casa ela voltou,
E logo se foi deitar,
E um sonho sonhou,
Querendo sambar.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O GALO DE MINHA VIZINHA.







O galo de minha vizinha,
É perspicaz e valente.
Corre atrás da franguinha,
Como fogo ardente.

Ela se esquiva, faz charminho.
Ele bate as asas fogoso.
Ela dá apenas um tempinho,
E o namoro começa ditoso.

Ela sai toda brejeira.
Ele garboso está.
Ela não sabe se fez besteira,
Mas acabou de namorar.

Ele com sua mancha avermelhada,
Na crista saliente.
Cor da pena dourada,
É bem galante, gente!

Ele vai pulando a cantar,
Como um bom seresteiro,
Para conquista outro cacarejar,
Em um novo terreiro.


sábado, 19 de maio de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

PELA MANHÃ, O MAR.




Chego à janela pela manhã,
Contemplo um mar azul charmoso.
Quão bela pintura artesã!
Que, aos olhos, se mostra brilhoso.

Vejo ao longe o horizonte,
Onde o mar abraça o céu.
Lá a água vira monte,
Mas não se forma ilhéu.

Minha mente fixa está,
Lá prá bandas de além.
É o azul verde-mar,
Que me conquista no aquém.

Este mar é grandão,
Enche o meu espiar,
É como a cor do coração,
Cujas ondas vêm molhar.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

FEIRA LIVRE




Fui à feira logo cedo,
Como faz muita gente,
Na entrada um folguedo,
Com pouco assistente.

Do bolso tiro a lista,
Certifico-me do comprar.
Dou uma de analista,
Para que nada venha faltar.

Feira livre é aventura.
Falo bom dia ao feirante,
Compro a minha verdura,
Naquele gritar intrigante.

Olha a couve, olha o quiabo,
Tá barato prá chuchu,
Tem abóbora, tem nabo,
Prá preparar o seu ”menu”.

Passo de barraca em barraca,
É a mesma gritação.
A feira tem língua de matraca,
É uma senhora agitação.

Ali tem de tudo,
O que você quiser,
O feirante já não é matuto,
Ele vende e olhar mulher.

Tirei o meu chapéu,
Fui prá casa descansar,
Ainda ao som de cordel,
Que na feira, ouvi recitar.


Vocabulário: tirar o chapéu = ir embora.



quarta-feira, 16 de maio de 2012

Amanheceu chovendo.




Hoje amanheceu chovendo,
O céu cinzento sombreado,
Os carros na rua estão fervendo,
Num levar e trazer colegiado.

O povo parece emudecer.
Ouve-se apenas carros passando.
No ar um feio escurecer,
E as nuvens vão derramando.

Quando há muito sol, pede-se chuva.
Quando muita chuva, pede-se sol.
E no lagar dessa uva,
Como conviver nesse atol?

Meu guarda-chuva peguei,
E saí para a caminhada,
Mesmo com chuva não me acovardei,
Mas voltei todo encharcado.

Não ouvi pássaro cantando,
Nem criança correndo na calçada,
Contudo tinha sapo coaxando,
Festejando a chuvarada.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

MOÇA






Como tu és elegante?!
Com esta alta estatura,
Num jeito galante,
Ah, que bela escultura!

Na loja entraste,
Com seu andar sedutor,
O moço olhou e tu viraste,
Que instante encantador!

Óculos escuros apropriados,
Vestido bonito bem talhado,
Cabelos longos trançados,
És monumento, bem trabalhado!

Escolheste o que quiseste comprar,
Colocaste no carrinho e foste pagar,
Na fila do caixa a ti admirar,
Bonita menina! É bom olhar.

Saíste delicadamente,
Entraste no carro faceiramente.
Deste a partida tão de repente?
Quando te vejo novamente?!

São lances que a vida da gente agita,
Passa na mente, fica a lembrança.
Talvez nunca mais se repita,
Cena como esta que ao coração balança.

sábado, 12 de maio de 2012

PARA VOCÊ


Para você...

Eu deixo a minha gratidão,
Pelos momentos de intenso valor,
Que nos dá com a imensidão,
De seu grande rico amor.

Para você...

Eu canto uma canção,
Canção de amor e de  luz,
Pela sua resignação,
Em suportar cada cruz.

Para você...

Eu grito alto e digo bravo,
Por essa mulher forte jornaleira,
Que tudo faz sem agravo,
E não ganha nenhum dinheiro.

Para você...

Eu afirmo sempre o meu sim,
Pelas noites que em claro passou,
Para tão somente cuidar de mim,
E nunca, nunca murmurou!

Sem você...

Sou uma nau que não resiste,
A flor que perde o seu brilho,
O passarinho de canto triste,
A música sem estribilho.


Com você...

Quero no olho sentir o amar
D’alma que brota o pensar,
E na carícia do doce olhar,
Com você sempre cavalgar.

Você...

É de abnegada doação,
Pureza, sentimento infinito,
Tem na mente grande coração,
É nome forte; é bendito!



Gostaria de  nomear todas as mamães blogueiras que  me acompanham, lendo as simplicidades de minhas letras.Como o espaço é curto, dentre elas, sorteei 7 abnegadas mulheres, no desejo de que as demais sejam homenageadas: ChicaAnne;Evanir;Rita;Elaine;Su;Soninha


sexta-feira, 11 de maio de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A PITANGUEIRA




Chegou o Toninhobira:

Folhas que curam.

Quintal de globos vermelhos_
Tem Pitangueira.





No pomar a pitangueira,
Cheia de fruto está.
É como o fruto da macieira,
Que dá vontade de tirar.

Corro para debaixo do pé.
Sacudo a árvore com vigor.
Caem os frutos no meu boné,
E experimento seu sabor.

Tem sabor delicioso,
Aquela frutinha especial.
Seu tronco é tortuoso,
Sua folha antigripal.


Casca vermelha quando maduro,
Polpa doce, drupa carnosa.
Flor de suave brancura,
Planta nativa, flor mimosa.





segunda-feira, 7 de maio de 2012

MAIO




Mês de maio das Marias,
Das noivas em oração,
Que buscam as alegrias
Numa feliz união.

Mês propício ao casamento,
Com o querido, sonhado amor,
Que leva à ânsia do momento,
Juntinhos estarem no cobertor.

Mês que fala ao coração,
Dos muitos beijos tantos,
Ao sabor da imaginação
Dessa mulher, os seus encantos.

Encantos do desejo vida,
Com capricho e tentação,
Nesta sensação vivida:
É amor, não é paixão.

Assim o sonho sonhado,
Realidade se tornou,
Neste mês abençoado,
A sua estrela brilhou.

domingo, 6 de maio de 2012

HOJE É DOMINGO





Hoje é domingo,
Domingo de maio,
Cheirando ao gingo
Que da mulata esvaio.

Hoje é domingo,
sol tímido não sai,
Por isso choramingo:
Que melancolia, uai!

Hoje é domingo,
A cidade calada,
Apenas um bingo
Berrado na sacada.

Hoje é domingo,
O pensamento inunda.
Durmo e me vingo:
Amanhã é segunda!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

DESTINO






Para alguns, ele existe.
Para outros, não existe, não.
Se em algo se persiste?
Favorável é, a ocasião.

Destino é fixo olhar
Para o desejo do coração.
Em momento algum titubear,
E firmar-se na intenção.

  
Destino é não ter medo;
É seguir o seu caminho.
Se há algum passo azedo?
Desvie da vereda, o espinho.

Destino não é olhar para trás,
Mas, de escanteio, as dores deixar,
Ser vivo, capaz e tenaz,
Para a vida sentido tomar.


quinta-feira, 3 de maio de 2012

O QUADRO





Cores quentes no céu.
No rio cor fria, o azul.
Sem cabelo, sem véu,
A figura, angústia traduz.

A personagem mostra a dor
Que um, ser no mundo, passou.
Quem a contempla vê o sofredor,
O artista que a protagonizou.

   
Seu desgosto gritou o quadro
Pela educação de um pai controlador.
Traçou sua sina sem esquadro,
Pelas mãos de Munch, seu autor.

É obra de cunho cultural,
Tal qual a Mona Lisa.
Seu valor tem expressão mundial,
Numa linguagem concisa.

Sua característica andrógina,
Lembra o momento existencial,
Que no autor ajardina
A forma natural.



terça-feira, 1 de maio de 2012

Canoa




Uma canoa no mar,
À deriva está.
Sem leme para governar,
Socorro espera chegar.

Uma canoa no mar,
O tripulante a pensar:
Ser um peixe a nadar,
E estas ondas singrar.

Uma canoa no mar,
Solitária na imensidão,
Venha a lua brilhar,
E iluminar o coração.