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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O APITO DO NAVIO



O verão a todo vapor,
E o vapor no cais ancorado.
O turista grande sonhador,
Descobre coisas, abismado.

Short, saia curta.
Na cabeça chapéu de palha.
Mistura tudo e não furta,
A beleza pura sem falha.

Homens, mulheres, crianças.
É uma festa colorida,
A alegria em abundância,
Traz mais sabor à vida.

Compram as artes daqui,
O artesanato de lembrança,
Para os amigos dali,
Que ficam na esperança.

O dia passa com rapidez.
O apito do navio a zunir,
O grupo se apressa cortês,
É hora de a embarcação partir.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

REQUEIJÃO

Da prima Vera, ganhamos,
Uma delícia do sertão.
Em pouco tempo devoramos,
O saboroso requeijão.

Ela nos fez lembrar,
Dos dias idos da infância,
Meu pai mandava comprar
E comíamos a substância.

Fazíamos um círculo à mesa,
E todos a espera  ficávamos,
Quando traziam a proeza,
Nossa! Todos  degustávamos!

Degustávamos com prazer,
Sem medo de errar.
No espeto a derreter,
Na brasa a corar.

Feito de nata aquecida,
Tipo queijo pastoso.
Apreciado e querido,
É muito bom e gostoso.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Baixa dos Sapateiros



Baixa dos sapateiros,
Célebre pedaço de Salvador.
O ciúme entre parceiros,
Fez do local um horror.

O homem enciumado
Pela mulher, sua amada,
Com pensamento atordoado,
Fogo tacou na morada.

O fogo logo se alastrou,
Devastando tudo pela frente,
O enciumado se ocultou,
Deixando o estrago presente.

Bairro cantado em prosa e verso,
Pelo poeta, compositor famoso,
Porém a ação perversa,
Quebra o tom harmonioso.

sábado, 25 de dezembro de 2010

ELES ESTAVAM LÁ

Reunidos em comunhão,
Na noite bela de natal,
Com amor e oração,
Num momento social.

A casa de Maria José,
Palco da comemoração,
Do peru ao café,
Delícias mil na viração.

Vera estava lá,
Dudu se fez presente.
Afetos para se guardar,
No coração da gente.

Jorge, Nel e suas pimpolhas,
Alegraram a festança.
Janete e Josué orgulhosos
Do netinho, à chegança.

Edla, Eufrásio, que prazer!
Filhos, ao lado, bem contentes.
Sempre dispostos ao lazer,
Gente bonita, inteligente.


Mirian sempre linda,
Falou do amor de Jesus,
E que o motivo de Sua vinda,
Foi para salvar-nos na cruz.

Rebeca, Clarice, Priscila.
Jovens bonitas e elegantes,
Antenadas e precisas,
Pensamentos fascinantes.

Chegam Tarso e Larissa,
Cheios de felicidade,
Razão de tudo isso,
É Tarsinho a novidade.

Mare a boa escritora,
Cuidadosa no escrever,
Nélson bom orador,
Sua oração fez valer.

Maria José abnegada,
Sempre disposta a acolher.
Sua casa é sempre dada,
Para a festa acontecer.

Eu sou testemunha
De toda essa alegria,
Espero no Profundo,
Amor e união a cada dia.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

PIPA NO AR


Em plena tarde de verão,
Ao cair o vermelho do arrebol,
No céu, o morcego azulão,
Vindo do campo de futebol.

O bicho despertou o olhar
Do povo que na rua passava,
Era uma pipa a voar
que o moleque, descalço,  empinava.

À tarde ao escurecer,
A pipa logo desapareceu.
Todos ainda queriam ver,
a figura que do ar desceu.

Caiu, ficou inerte.
O menino, da rua, sumiu.
Brinquedo que a todos diverte,
Na tarde de verão se viu.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A LUA É DOS NAMORADOS

A lua despontou radiante,
Beijando o mar no horizonte.
Cheia de graça brilhante,
Como uma princesa elegante.

Os namorados apreciavam,
Aquela beleza candura.
Entusiasmados se abraçavam,
Ah, que bela ventura!

Brilho de suave luz,
Sobre a noite iluminava.
No ar, suspensa, traduz,
O que o casal balbuciava.

Olhos serenos fitavam,
Seduzidos e extasiados,
Vozes meigas cantavam:
“A lua é dos namorados”.