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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

MAIS UM ANO SE PASSOU.






Mais um ano se passou,
Um balanço de vida se fez.
O que ele nos proporcionou,
Agradecemos pouco, talvez.

Mais um ano se passou,
E não o percebemos,
E como um susto voou,
Sem deixar extremos.

Mais um ano se passou,
Batalhas e lutas percebemos.
A tristeza não ficou,
Porque a ela combatemos.

Mais um ano se passou,
E ao olharmos atrás,
sentimos o ganho que ficou,
De ação que satisfaz.

Mais um ano se passou,
Vimos a criança sorrir.
Gesto que nos alegrou,
Neste mundo do porvir.

Mais um ano se passou,
Perdas e vitórias tivemos.
Contudo a esperança não faltou,
E jubilosos vencemos.

Mais um ano se passou,
Sob as asas do Senhor.
Ele nos abençoou,
Com a Sua mão de amor.




Chegou Majoli:


E com as bençãos do Senhor
Enfrentamos as diversidades
Pois em nós existe o amor
Que nos trás felicidade


terça-feira, 25 de dezembro de 2012

DIVINA LUZ









Eu Sou o bom pastor,
Assim disse Jesus.
Das minhas ovelhas sou cuidador;
Porque Sou a Divina Luz.

Em pastos verdejantes pô-las-ei,
Guiar-lhas-ei em águas tranquilas.
As suas almas refrigerarei.
Nelas, minha bondade cintila.

A elas nada faltará.
Da minha justiça dar-lhas-ei.
O meu cálice transbordará,
Seu grande pastor ser-lhas-ei.

O meu cajado e minha vara os consolarão.
Da sombra do vale da morte livrar-las-ei.
Com óleo santo ungidas serão,
Do temido inimigo ocultar-las-ei.

Em minha casa habitarão.
A minha misericórdia terão.
Os meus mandamentos obedecerão,
E da vida eterna experimentarão.

Eu Sou o supremo pastor,
Levar-las-ei  para a Minha glória.
Ouvi o seu grande clamor,
A elas, darei a Minha vitória.




Nestes dias de grande sensibilidade cristã, conclamo a leitura da bíblia, para o bom conhecimento de Jesus.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

TROFÉU

BLOG DA PATI



Da Pati eu ganhei,
Um presente interessante,
Pelo qual me orgulhei,
Achando-o importante.

Aos amigos agradeço,
Os trinta e quatro votos confiados.
São gestos que não têm preço,
Ali na urna depositados.

Na simplicidade dos meus versos,
D’alma proveniente,
Procuro ser diverso,
Para atingir todas as gentes.

Não sou pessoa erudita,
Mas letras eu fabrico.
Nesse giro que gravita,
É onde me identifico.

Ainda em estado de graça,
Por ter ganhado este tesouro.
À Pati, mulher de raça,
Obrigado, pelo XÍCARA DE OURO!



Atenção: Cliquem no topo, em BLOG DA PATI, e façam-lhe uma visita.


UM PEDIDO: A nossa amiga EDILENE, dedicada professora, tem um sonho a realizar. Cliquem em seu nome para visitá-la e, também, na VAKINHA  para ver como ajudá-la.

domingo, 16 de dezembro de 2012

O NAVIO




Pelas ondas vem singrando,
Lentamente a navegar,
Aquele castelo flutuando,
Para no porto atracar.

Olho e vejo a beleza,
Daquele edifício no mar.
Parece pequeno ante a natureza,
Mas é obra de admirar.

Com mais de quatro mil viventes,
A bordo daquele castelo fantástico,
Que sobre as águas desliza contente,
Galante, belo; entusiástico!

Ao porto logo chegou,
Aguçando, em nós, curiosidades,
Para ver de perto o vapor,
Que trazia celebridades.

Mulheres requintadas desciam,
Transpirando ao calor do lume,
Fragrâncias francesas se esvaiam,
Deixando, no ar, o perfume.


Homens bem apessoados,
Faziam cortejos a elas.
Com gestos finos e educados,
Abriam os caminhos delas.

Eram damas verdadeiras,
Tais quais rainhas serenas.
Delicadas e brejeiras,
Que roubavam a cena.

E a cidade se encheu
Da graça das vibrantes beldades,
E o nosso coração enterneceu,
Com muita intensidade.

E o dia se passou,
O sol se ocultou,
O navio apitou e zarpou,
Na cidade, a noite chegou!



Saudades daqui, mas o tempo não tem me dado tempo. 



terça-feira, 20 de novembro de 2012

CONSCIÊNCIA NEGRA




Foi no Quilombo dos Palmares
Contra a escravidão negra no Brasil,
Zumbi encabeça lutas populares,
Para inibir aquele feito hostil.

O choro da luta de Zumbi
Sobre o olhar preconceituoso,
Perseverou e não morreu ali,
Para ser hoje, o preto, vitorioso.

O negro tal qual o branco,
É valente, dinâmico e trabalhador,
Mesmo que seja manco,
É capaz, inteligente e lutador.

Essa tal discriminação,
Por causa da pele desigual.
Já não cabe na imaginação,
Tal obsessão descomunal.

Cabe a cada indivíduo.
Ter a sua própria conscientização.
Não viver de resíduo,
Mas buscar sua afirmação.

Esta consciência está
No olhar de cada um,
Saber e fazer-se respeitar,
Deixando pra lá o zumzum.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ROLINHA FOGO PAGOU




Lá no alto da palmeira,
Um cantar dolente soava,
Era a voz da rolinha solteira,
Que compassadamente soltava.

Timbre grave meio triste.
Que nos leva à melancolia.
Até a lágrima não resiste,
Desce ao rosto e anuvia.

São momentos de leve tristeza,
O ouvir o seu cantar,
Mas embutida está a beleza,
Em seu modo de expressar.

Lembro-me da infância,
Lá na roça de feijão.
Ela aparecia com constância,
Para emitir o som chorão.

Por trás do arbusto eu meditava,
O seu cantar melancólico assim.
Até repetia o artista que recitava:
“Fogo Pagou, tem dó de mim”.

domingo, 11 de novembro de 2012

ESPELHO

imagem do Google



Olha a imagem que o espelho,
Não disfarça a idade.
Como um momento de pesadelo,
Que fala da brevidade.

Aquele rosto vermelho,
Já não tem a bela cor.
E esse malvado espelho,
Insensível mostrador.

Rugas vêm nascendo,
Despontando sem piedade.
Traiçoeiras vão crescendo,
Sem importar à vaidade.


Olhos denotam cansaço,
Sem o brilho de outrora.
Que no antigo corpaço,
O peso do tempo assenhora.

Mesmo que haja os atalhos
Para amenizar do tempo, a ação.
Mas sempre ficam frangalhos,
Nesse caminho de tensão.

O espelho vê o exterior,
Não enxerga a graça da beleza,
Que dança no interior,
Fazendo do amor, a grandeza.



terça-feira, 6 de novembro de 2012

O CATA-VENTO




 Fabriquei um cata-vento,
E fui à janela testar.
Não apareceu nenhum vento,
Para fazê-lo rodopiar.

Cada haste de uma cor,
Verde, amarelo, o azul.
Com o vermelho a hélice completou,
Faltou, porém, o sopro do vento sul.

Estiquei mais a minha mão,
Com o brinquedo a segurar,
Esperando a vibração,
Na hora de o vento soprar.

Implorei ao vento norte:
Vem cá; passa por aqui!
Sopre com seu ar forte,
Ou então, sopre mesmo daí!

Estou a te esperar,
Nesta brincadeira genial.
Não demores; vem logo girar,
Meu cata-vento sem igual.

Mas o vento não me atendeu.
Não teve pressa pra chegar.
Triste minha mão recolheu,
O cata-vento fui guardar.

E assim despediu-se a tarde,
E o meu cata-vento não rodou,
Pensativo eu, e sem alarde:
Por que o vento não passou?!



domingo, 4 de novembro de 2012

A NOITE SE APROXIMA



A noite se aproxima,
A tarde procura repouso.
O silêncio a rua domina,
O pássaro acha seu pouso.

Da janela de casa,
Ao céu, ergo os olhos.
A imensidão extravasa,
Em minha visão de antolhos.

O céu fica escuro,
Mas estrelas brilham por lá.
As três Marias procuro,
Num tenro olhar de cá.

 O Cruzeiro do sul vejo,
Orientando o lugar.
Admiro e o cortejo,
Pelo seu direcionar.

São fantasias de infância,
Que acalentam o sonhar.
Contar estrelas à distância,
Faz a alegria do brincar.

Assim era a noite na cidade;
Hoje veio o toque na lembrança.
Onde o sonho era verdade;
Num coração de criança.


Texto poético publicado no blog Vendedor de ilusão do querido J.R.Viviani.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Saudades



Ah! Quantas saudades!
De meu pai, minha mãe, sinto!
Seres feitos bondades,
Cujo laço fora extinto.

Eram meus ídolos, meus amores.
Aqueciam meu coração.
A saudade hoje traça dores,
Mas não causa aflição.

Tenho saudade de cada gesto.
Do olhar penetrante dele.
Ela, de jeito modesto,
Fazia afago nele.

Nunca, nunca os esquecerei.
Tenho sangue vertendo forte.
Neles sempre me espelharei,
Até que a mim, venha a morte!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

TROFÉU

Blog da Rita

Que beleza este troféu
Vindo da chef, poeta Rita.
Para ela, tiro o meu chapéu,
Por atitude tão bonita!

Vá visitar o seu cantinho,
Recheado com pratos deliciosos.
Tem poemas costurados, ao fio de linho,
Com temas competentes, graciosos!

Eta mulher de fibra!
Encanta-nos o seu olhar.
Na medida sabe e equilibra,
Mãos santas no quitutar.

Das aves, escolheu a rainha,
Para a  mim, homenagear.
Tal qual a andorinha,
Alto sobe para voar.

Uma águia queria ser.
Para montes e vales cruzar.
Vencer tempestades sem temer,
E cada dia eu renovar.

Mais uma vez meu muito obrigado,
À nossa amada, Rita, querida.
Gesto fino abnegado,
Na atenciosa acolhida.






Quer conhecer o cantinho virtual da Rita? Clique, então AQUI e você vai se deliciar.

sábado, 27 de outubro de 2012

PARABÉNS, BONDINHO!




Lá da praia vermelha,
No ar se descortina,
O bondinho que aconselha,
Ver a paisagem que  acetina.

É um veículo centenário,
Maior orgulho carioca.
Já faz parte do cenário,
A bela engenhoca.

No Pão de Açúcar imponente.
Ali fora instalado.
Figura tão envolvente,
Que deixa o mundo apaixonado!

Em seu vaivém diário,
Mostra a cidade maravilhosa.
Mexe com o imaginário,
A linda cena majestosa.

Com vista panorâmica,
Tem  trezentos e sessenta graus de alcance.
Nessa potente dinâmica,
Traz-nos um ar de romance.

Aos engenheiros construtores,
Ramos e Galvão,
Com seus gestos desafiadores,
Mereceram do Rio, a admiração.

E hoje com cem anos de vida,
O bondinho é pura elegância!
Recebe homenagens merecidas,
Pela sua exuberância.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

FLOR DA LARANJEIRA



Cinco pétalas ela tem.
Santo remédio popular.
Colônias se fabricam também,
Calmante espetacular.

Em  um florido laranjal,
Sinto a beleza triunfal,
Cujo cheiro especial,
Faz a diferença do floral.

Como adorno, tem a leveza
Da simplicidade da flor.
Seu ramalhete é a beleza
Que atiça ao amor.

O branco de sua flor,
É algo inspirador.
Abre-se em suave alvor,
Num simples livre dulçor.

 Lembro-me de um pé de laranjeira
Que floria na primavera.
Era a canção da cirandeira,
Em tempos de quimera.

Gostava de seu perfume sentir,
Pertinho do pensamento.
Este ali via fluir,
Com  força de sentimento.

domingo, 16 de setembro de 2012

NO QUINTAL DE MINHA AVÓ




Tinha porco, tinha galinha,
O vermelho galo major,
Com sua crista aplumadinha,
Conquistava a carijó.

Logo cedo pela manhã,
Era uma festa sem igual.
A minha avó anciã,
Com seu milho habitual.

Lançava sobre os animais.
Aquele alimento matinal.
Todos comiam, como a rituais,
Numa concorrência geral.

Vovó ficava no meio,
A controlar a bicharada,
Parecia um pagodeio,
Em engraçada batucada.

Tangia um bicho para lá,
Para que outros pudessem comer,
Mas ele retornava pra cá,
E via vovó embravecer.

A galinha a outra bicava,
Invadindo a confusão.
Ela apenas desejava,
Garantir o seu quinhão.

A gente da janela assistia,
Aquela cena genial.
A vovó de saia rodopia,
Era um belo festival!

São lembranças de criança,
Que o tempo não apaga.
Como é bom a bela infância,
Com uma vovó que nos afaga.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

MANHÃS DE SETEMBRO




Nestas manhãs de setembro,
Exala o odor do perfume das flores,
Que aviva e toca o sentimento;
Como no encontro dos amores.

Céu pleno em lindo azul,
Cobre a paisagem, o enfeitar.
Contemplo o leste e o sul,
Vejo o belo sol brilhar.

Garotas passam a malhar,
Sob o som de pássaros observadores,
Volto-me e fico a admirar,
O evoluir de seus passos estonteadores.

Elas nem olham para trás,
continuam o seu caminhar.
Os bobos vão atrás,
sonhando o  sonho a sonhar.

São assim as manhãs de setembro,
Onde brilha o reino da alegria,
A melodia de outrora me lembro,
Num gozo forte de harmonia.



domingo, 2 de setembro de 2012

PIÃO




Eu girei o pião,
Você também girou.
Na palma de minha mão,
Ele rodopiou.

Roda pião, roda.
Nunca deixe de rodar.
Jamais saia de moda
Pela emoção do brincar.

É belo vê-lo dançar,
No rodar sem parar.
Quando a força começa a esgotar,
Ele para pra descansar.

 O pião a movimentar,
Ativa a imaginação
Da criança que ao olhar,
Guarda-o no coração.

No recreio da escola
Era disputado o pião.
Aquele brinquedo que rola,
Em gostosa competição.

Ainda tenho na lembrança
Toda aquela sensação.
Da sadia festança,
Ao rodar do pião.


domingo, 26 de agosto de 2012

MAR ( Em homenagem a Chica)


Muralha levanta,
Imagens feitas ao vento.
Mar, canção de Chica!




A nossa querida Chica é aficionada em mar, daí a ideia da homenagem.Seja feliz, Chica!
Beijos!