Minha terra é terra seca,
Assim quis a natureza.
Lá o canto Assum Preto,
Exprime sua beleza.
Beleza de vida dura,
Legada ao sertanejo.
Homem de índole pura,
Que desperta desejo.
Desejo de ser amado,
No torrão abandonado.
Em meio ao corredor central,
Da seca mata florestal.
Pedaço de chão sofredor,
Mas cheio de grande vigor.
Mesmo cantando a dor,
É pra lá que vou.
Tunin
Enviado por Tunin em 21/04/2009
Código do texto: T1551401, publicado no Recando da Letra
8 comentários:
Lindo poema.Um hino à terra onde pertencemos.
Pode ser seca, ser fria, ter sede ou ser vazia,mas será, sem duvida, a terra amada onde queremos viver e morrer.
Abraço e um dia bom de Todos os Santos.
O torrão natal e a força de sua importância lindamente expressas em tua poesia! Muito legal! abração, tuuuuuuuuuuuuuuuuuudo de bom,chica
A Natureza faz com que conheçamos toda a diversidade da beleza de onde vivemos: seca, abandonada ou favorecida é a Terra que nos "planta" ao chão em que vivemos.
Abraço.
Célia disse bem...O lugar que vivemos é a nossa Terra querida, não importa como ela se encontra...
Bjussss
Olá, Tunin!
Uma poesia que expressa muito sentimento e apego ao torrão natal.
As raízes são importantes, nunca se perdem, estejamos onde estivermos.
Um abraço, amigo!
Jorge
Viva o nordeste. Terra de gente boa e batalhadora.
Terra de Brasileiro de verdade.
Uma boa semana.
Tunin este eu não tinha lido e estava perdendo um poema delicioso, ah como seria bom ir para o nosso torrão, não importa onde é, lá é que pertencemos, teu belo poema encheu-me de saudades, abraços Luconi
Torrão natal é sempre muito bom!! Um primor de poesia!! bjs
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